Por Mayanna Estevanim, pesquisadora do COM+
As notícias falsas durante a pandemia da SARS-Cov 2 passaram a impactar a saúde coletiva. Em fevereiro de 2021, o jornal Aos Fatos postou uma série de assuntos que favoreceram a disseminação de fake news, entre eles a defesa da hidroxicloroquina, as informações desatualizadas sobre o vírus e a falta de transparência na divulgação de dados por parte do governo brasileiro.
O desafio de combater as notícias enganosas sobre a doença é grande, iniciativas partem inclusive das próprias redes sociais. O Twitter, por exemplo, atualizou em dezembro as regras de uso referentes a divulgações sobre a pandemia. As restrições para quem infringe o termo vão de 12 horas de bloqueio a suspensão permanente. No mesmo caminho de combate a desinformação, o Knight Center oferece o curso online, gratuito, “Cobertura da vacina para COVID-19: o que os jornalistas precisam saber”, realizado em parceria com a UNESCO, PNUD e OMS e co-financiado pela União Europeia.
Voltado, prioritariamente para jornalistas, o curso tem um mês de duração, de 29 de março a 25 de abril, e visa “melhorar a cobertura da maior campanha global de vacinação da história”. Oferecido em quatro idiomas (português, inglês, espanhol ou francês), o curso gratuito será conduzido por Maryn McKenna, jornalista independente especializada em saúde pública, saúde global e política alimentar. Ela é pesquisadora sênior do Centro de Estudos da Saúde Humana na Emory University, onde ensina redação e narrativa sobre saúde e ciências. Outras informações sobre o curso em: https://journalismcourses.org/course/coveringthecovid-19vaccine/